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Como resultado da sessão regular de ontem, os índices de ações dos EUA fecharam no vermelho. O S&P 500 despencou 4,84%, enquanto o Nasdaq 100 perdeu 5,97%. O índice industrial Dow Jones caiu 3,98%. Tudo isso é uma reação às tarifas anunciadas por Trump.
Os índices asiáticos recuaram nesta sexta-feira para os níveis mais baixos já registrados em dois meses, em reação à derrocada das bolsas americanas, que perderam cerca de US$ 2,5 trilhões em valor de mercado. O choque tarifário promovido pelo presidente Donald Trump — uma medida sem precedentes em um século — levou investidores globais a reavaliar seu apetite pelo risco.
Pela manhã, os contratos futuros dos principais índices acionários dos EUA e da Europa operavam em queda entre 0,2% e 0,4%. O dólar seguiu em trajetória descendente, enquanto os rendimentos dos Treasuries de 10 anos voltaram a romper para baixo o nível crítico de 4%.
As políticas comerciais agressivas adotadas por Washington, com um viés de supremacia econômica frente ao restante do mundo, acenderam alertas sobre os riscos de um ciclo tarifário que pode comprometer o crescimento global. Os investidores, que por muito tempo apostaram na resiliência da economia americana, começam agora a revisar suas posições diante do impacto potencial das medidas protecionistas sobre as cadeias globais de suprimento e o comércio internacional.
Entre as principais preocupações estão o repasse inflacionário aos consumidores, a perda de competitividade dos exportadores norte-americanos e uma possível desaceleração econômica nos EUA — com efeitos colaterais relevantes para outras economias.
Além disso, a atual postura da Casa Branca levanta dúvidas sobre o futuro do sistema multilateral de comércio. A escalada de barreiras tarifárias pode não apenas levar a represálias por parte de parceiros comerciais, como também aprofundar a fragmentação da economia global, minando a eficácia de mecanismos de cooperação internacional.
O ambiente já volátil se torna ainda mais delicado nesta sexta-feira, com a expectativa pelo relatório de emprego não-agrícolas dos EUA (payroll) e o aguardado discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell — dois eventos que podem moldar o humor dos mercados nas próximas semanas.
Na quinta-feira, Trump afirmou estar aberto a reavaliar as tarifas caso outros países ofereçam "algo fenomenal", sinalizando uma possível disposição para negociação. Ainda assim, os mercados reagiram com ceticismo, apostando mais em retaliações do que em concessões imediatas. Economistas alertam que as medidas de Trump tendem a pressionar a inflação no curto prazo, desacelerar a atividade e, em última instância, elevar o risco de recessão.
Enquanto isso, no mercado de commodities, o petróleo estendeu sua trajetória de queda após a OPEP+ anunciar, de forma inesperada, um aumento triplicado em sua oferta programada para maio. Já o ouro se estabilizou, após recuar do recorde histórico alcançado recentemente.
No campo técnico, o S&P 500 mantém a tendência de baixa. A missão principal dos compradores hoje será superar a primeira resistência relevante em 5.399 pontos — movimento que poderia reverter parte da pressão vendedora e abrir espaço para uma nova tentativa de alta rumo ao próximo nível em 5.443.
Também será crucial para os touros manterem o controle da região de 5.483, o que reforçaria a força da estrutura compradora no curto prazo.
Por outro lado, caso o apetite por risco continue diminuindo e o índice volte a ceder, os compradores precisarão defender a zona de suporte em 5.356. Um rompimento abaixo desse nível poderia acelerar a correção, com alvos técnicos projetados em 5.318 e, posteriormente, 5.282 pontos.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
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