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É tarde demais para ter medo. Rumores circulam no mercado de que a Casa Branca pode implementar uma taxa universal de 20% em vez de tarifas recíprocas. Essa mudança elevaria a taxa média de importação ao nível mais alto desde a década de 1930, potencialmente desencadeando um choque econômico global. No entanto, o S&P 500 permanece surpreendentemente calmo e resiliente às vésperas do "Dia da Libertação" dos Estados Unidos. Mas por quê? E como o principal índice de ações reagirá ao evento do ano?
Há várias explicações para essa resiliência. Os investidores confiam que Donald Trump não irá longe demais, evitando uma política tarifária tão agressiva que comprometa o crescimento econômico dos EUA. Além disso, sinais mais concretos de desaceleração do PIB norte-americano seriam necessários para justificar uma venda mais ampla do índice. Por fim, uma definição mais clara sobre as tarifas de importação pode reduzir a incerteza – um fator positivo para o mercado de ações.
Não é surpreendente que, embora os principais bancos e empresas estejam reduzindo suas previsões para o S&P 500, ainda esperem que o índice suba até o final do ano. A Yardeni Research agora projeta uma meta de 6.000 até o fim de 2025, abaixo dos 6.400 anteriores; o Société Générale reduziu sua previsão de 6.750 para 6.400; e o Goldman Sachs revisou sua estimativa de 6.200 para 5.700.
O UBS Wealth Management acredita que o pior ocorrerá no curto prazo, mas prevê uma redução gradual das tarifas até meados do ano, impulsionada por negociações e concessões de outros países. Isso criaria condições ideais para uma nova tendência de alta no S&P 500 entre julho e dezembro. Esse cenário parece plausível – mas e se outras nações não cederem às exigências da Casa Branca? Elas poderiam redirecionar suas exportações para outros mercados, deixando os EUA em desvantagem.
Além disso, a experiência da primeira guerra comercial de Trump com a China não deve servir como modelo. Naquele período, os aliados de Washington apoiaram amplamente a estratégia, e o estímulo fiscal ajudou a impulsionar a economia americana pouco antes da implementação das tarifas. A grande diferença agora é o nível significativamente maior de incerteza na política comercial em comparação com oito anos atrás.
Segundo o governo dos EUA, as tarifas entrarão em vigor assim que forem anunciadas. A reação do S&P 500 dependerá, em grande parte, da escala dessas tarifas. Apenas uma taxa geral de 20% teria potencial para abalar significativamente o índice. Por outro lado, tarifas recíprocas aplicadas a um grupo específico de países poderiam, paradoxalmente, impulsionar uma recuperação das ações americanas, à medida que investidores aproveitam a queda para comprar.
Do ponto de vista técnico, o S&P 500 continua formando um padrão de fundo duplo no gráfico diário. Um rompimento acima da resistência em 5.670 abriria espaço para a construção de novas posições longas, especialmente durante recuos em direção à extremidade inferior da faixa de negociação 5.500–5.790. No entanto, se os touros não conseguirem superar essa resistência, isso poderia indicar sinais de fraqueza no mercado.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
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